Grupo Escoteiro Guaianazes

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A HISTÓRIA DA SEDE DO GRUPO

O Grupo Escoteiro Guaianazes já funcionou em três diferentes locais. Todos localizados no centro da cidade. Os dois primeiros foram emprestadas à título precário.

NO PRINCÍPIO

Consta que a reuniões preliminares com os jovens, antes mesmo da fundação do Grupo foram realizadas na garagem da residência do Senhor Décio Cassetari, na Rua Marechal Deodoro altura do nº____.

NA RUA SANTA FILOMENA

Não se sabe ao certo desde quando, mas a verdade logo após a fundação e até meados do ano de 1961, as atividades do Grupo foram realizadas nos fundos do terreno da residência, do Sr. ____________, localizada na Rua Santa Filomena, onde hoje deve ser o nº ___, ocupado pelo Colégio COC, e que até recentemente era uma oficina mecânica.

Existem várias fotos, demonstrando que a sede era num telheiro, com as paredes fechadas por bambú, provavélmente localizado nos fundos da residência, pois se vê ao fundo uma pequena colina com poucas casas que devia ser do loteamento do Jardim Nova Petrópolis.

NA SEDE DA IMPERATRIZ LEOPOLDINA

No sábado dia 21 de julho de 1962, foi inaugurada a séde atual, com grande pompa pelo então Prefeito, Sr. Lauro Gomes de Almeida. Existe uma foto da cerimônia de inauguração, em que o Dr. Lauro, de óculos escuros e charuto na boca, adentrando na sede.

O documento oficial para uso, porém, só foi editado muitos anos mais tarde. Pois, apenas em 02/07/1981, foi editado um Decreto nº 6.830, de permissão de uso, que é o documento oficial para autorizar precariamente o uso de imóveis da Prefeitura.

No dia 23/02/1988, foi aprovada a Lei 3.002 que autorizou a cessão em comodato por 99 anos da sede da Av. Imperatriz Leopoldina 730, pelo então Prefeito da cidade Dr. Aron Galante, a escritura do Comodato, que é o documento definitivo, só foi outorgada vários anos depois, em 2001.

A HISTÓRIA DA COMPRA DO IMÒVEL PELA PREFEITURA

A história da compra do terreno, até hoje sede do Grupo, por parte da Prefeitura também tem sua história particular.

Em 19__ foi instalado o primeiro reservatório de água de São Bernardo, talvez o primeiro do ABC. Na época ainda não haviam as grandes adutoras e o reservatório era abastecido através de caminhões pipa, vindos da Estação de Tratamento do Riacho Grande, usando a Av. Imperatriz Leopoldina.

Porém, naquele trecho da Avenida, na época pavimentada com paralelos, existia um grande declive, o que impedia o trânsito de caminhões nos dias de chuva.
A solução encontrada pela Prefeitura foi aterrar a rua e a área onde hoje é o quarteirão da Delegacia de Ensino. Aquele quarteirão era composto por lotes de propiredade particular, que a Prefeitura acabou adquirindo numa permuta.

Assim ficou resolvida a questão dos caminhões, da rua e dos moradores do outro lado da rua. Mas, os proprietários dos lotes da quadra defronte à área da Delegacia de Ensino ficaram com seus lotes, até 4m abaixo do nível da rua. A Prefeitura fez muros de pedra, instalou portões, mas um dos proprietários, do lote nº 11 da Quadra __, do loteamento Jardim Nova Petrópolis insistiu que seu terreno teria sido muito desvalorizado pela obra e exigiu que a Prefeitura comprasse seu imóvel.

COMO ERA INICIALMENTE

A séde na época da inauguração em 1962 era bem diferente, existia na parte da frente do lote uma mureta de tijolos de barro, com colunas de 1m de altura, com dois caibros na horizontal, no qual existiam várias ripas na vertical.

Sob esse muro, existia e ainda existe até hoje, porém está encoberto por reboco, um grande muro de arrimo, feito com pedras de aproximadamente 50 cm x 30 cm, amarradas com concreto.

Ao lado desse muro, já existia uma grande escada com 26 degraus, que existe até hoje, porém com 3 degraus a menos, subtraídos na obra do salão.

Na lateral direita do lote, onde a escada terminava, havia um caminho de pedrisco, que ia até o fundo do lote.

Em ambas as laterais, o terreno possuía muros feitos de placas de concreto.

Nessa época, existiam apenas duas edificações:

a) uma edificação composta por uma sala de 3 x 4 m; um estreito e longo corredor de 1,5 x 4m; que dava acesso a dois banheiros com de 2 x 3, divididos de forma que cada um possuia uma pequena sala com lavatório, um dos banheiros era destinado à chefia e outro aos escoteiros.
Essa edificação existe até hoje, com algumas modificações.
A porta da sala foi mudada de posição, era na face sul da sala, dando acesso a um corredor, e hoje está na face leste da sala.
A janela foi alterada de posição para a face leste da sala, mas já retornou à sua posição original, na face norte da sala.
O banheiros tiveram seu tamanho reduzido, hoje correspondendo apenas à área onde originalmente eram os sanitários, e teve sua porta mudada para a face leste.
O corredor, com a parte dos lavatórios incorporada, teve sua porta da face sul fechada e foi incorporado à sala, que passou a ser em "L".

b) um galpão coberto com telhas onduladas de amianto fino, ocupando toda a largura do terreno, 10 m por 5 m. Essa edificação tinha quase 6 m de altura, era fechada na face norte com tijolos vazados. Dentro dessa edificação, na divisa leste do nosso terreno, existiam seis pequenas salas de madeira de 1,5 m por 2m, sendo as do térreo para duas matilhas e um almoxarifado e as do mezanino para duas Patrulhas de Escoteiros e uma de Escoteiros Sêniores.

O campo de jogos, que sempre existiu, até 1997 era bem inclinado com uma grama rala, mas que sempre crescia com uma velocidade impressionante, sendo cortada com alfange pelos escoteiros sêniores.

A TROCA DO MURO

Teve uma época que o Grupo quase fechou. Foi no início de 1970, a Prefeitura veio ao Grupo fazer uma obra de troca do muro de placas de concreto por um muro de tijolos. A obra porém demorou quase um ano, nesse período, todo os entulhos do muro de placas foram jogados no gramado, e ali permaneceram por quase um ano. Conclusão, nosso local de jogos passou a ser uma estreita faxa de de 3 ou 4 metros no centro do gramado, e ainda, com uma péssima decoração.

Por conta disso, o número de jovens foi diminuindo, quase acabando com todas a seções do Grupo. Na Tropa escoteira restavam apenas o Edson Luiz Marson, o Augusto Andreolli e o Paulo Cabello.

Foi nessa época que o Chefe Gilberto, então Comissário Distrital de São Bernardo compareceu à uma reunião de pais no Grupo, dizendo que iria fechar o Grupo, que não tinha chefia de Grupo, nem escoteiros e nem Diretoria formada.

Os pais da época, liderados pelo Sr. José Marson disseram que enquanto eles lá estivessem, ninguém iria fechar o Grupo. Se elegeram todos:

  • José Marson Presidente e Dona Clotilde, sua esposa, secretária;
  • Seu Juvenal Andreolli, tesoureiro e Dona Marinalva, sua esposa, 2ª Tesoureira;
  • Seu Pedro Cabello, diretor de Patrimônio e Dona Maria Rosa, sua esposa, diretora da Cantina.

Pediram um prazo de 15 dias para nomear um chefe de Grupo.
E o Comissário Distital teve que ir-se embora sem fechar o Grupo.

A obra do muro foi apressada e o Chefe Hélio da Silva foi nomeado como Chefe de Grupo, encontraram um chefe para a Tropa e tudo começou a andar bem.

AS PRIMEIRAS MUDANÇAS

Em 1972, quando o chefe Hélio da Silva era Chefe de Grupo, foi construído um pequeno palco de madeira, pelo Sr. Alaeste Gargantini, pai da chefe Ana Maria. Foi construído na sala dos cantos de Patrulhas. Para situar melhor, ocupava 4 m da lateral esquerda do terreno por 3 m dos fundos do terreno. O centro do palco, era arredondado e sua fachada do palco toda revestida por madeira, transformando-se numa bonita peça de marcenaria, que existiu até a 1986, quando necessitou-se do espaço para novos cantos de Patrulha para as Escoteiras.

Quando do 20º aniversário do Grupo, portanto em setembro de 1973, na presidência do Sr. José Marson, foram entregues 12 novas barracas e a sala até então usada como sala de chefia e Diretoria, foi toda reformada. Os rodapés e as portas foram pintadas na cor vermelho ferrari. As portas ganharam placas de acrílico transparente com letras amarelas, formando as cores do Grupo. O piso da sala ganhou carpete num bonito trabalho xadrez nas cores verde musgo e ocre, com uma moldura do mesmo verde. Muitos de nós gastaram muita piaçava para limpá-lo.

O FAMOSO BARRACÃO

Outra mudança importante foi conseguida em 1974, na presidência do Chefe Cavalcanti, que conseguiu junto à Prefeitura a montagem de um barracão que já tinha sido sala de aula de alguma escola do Município, e também já havia sido a sede do Grupo Escoteiro Jaguaretê, que existiu na Rua da Penha, na Vila Paulicéia, até 1973.

Este barracão media 8 m por 6 m de largura e ficava, em paralelo à frente do lote, bem próximo da escada de entrada. Na face norte e sul do barracão haviam várias janelas, sendo que nessa última fase existiam duas portas.

Uma delas utilizada pela Alcatéia, com uma área interna de 6 m por 6 m. E outra porta pela Tropa Sênior, com uma área interna de 2m por 6 m.

Entre as duas seções existia uma parede, feita pelo grupo, forrada de compensado, na qual o em 1983, o Sr. _________, um dentista cujo hobbye era pintar, fez uma pintura de 2 m x 4 m, ilustrando Mogli na Jângal. Essa ilustração foi transformada em quadro, quando da demolição do barracão em 1988 e ainda decora o salão da Alcatéia, até hoje.

A ÁREA COBERTA DIANTE DA ALCATÉIA

Na época do Chefe Robert em 1979, foram construídos dois banheiros, uma pequena cozinha e uma área coberta diante do barracão, ocupando por 4 m de toda a largura do terreno, diminuindo então uma parte da área de jogos, que passou a ser mantida nessas dimensões. Posteriormente esta constrtução foi demolida.

AS ESCOTEIRAS E MAIS CANTOS DE PATRULHA

Em 1984, foi fundada a Tropa das Escoteiras e necessitou-se de mais cantos de Patrulha para abrigá-las.

Na oportunidade, demoliu-se o palco e foram construídos mais 4 cantos de Patrulhas, dentro do salão dos cantos de Patrulha, encostados na linha dos fundos do terreno.

Eles foram construídos pelo Sr. Araújo, pai da Chefe Andréia, então escoteira e do Sr. Pedro Cabello, pai do chefe Paulo Cabello, obedecendo ao mesmo estilo dos cantos de Patrulha até então existentes.

CONSTRUÇÕES MAIS DEFINITIVAS

Na gestão do Rodrigo (Aniceto Rodrigues), em 1988 foi iniciada a construção da parte frente do terreno, com 130 m2 só no piso do salão de adestramento e 80 m2 no piso do gramado.

Para essa obra, em 1988, o barracão da alcatéia e da Sênior foi desmontado e metade dele montado novamente, nos fundos do terreno, encostado na lateral direita do terreno, bem próximo ao salão dos escoteiros, passando a atender apenas a Alcatéia.

A construção do novo salão foi uma obra difícil, que exigiu muita movimentação de terra, mas é uma verdadeira obra de engenharia, bem aproveitando os deníveis do terreno.

Parte do salão de adestramento, fica 50 cm acima do restante, para ventilação e também para poder ser usado como palco nas festas. No nível da rua também tem um desnível para a ventilação.

Nas fundações dessa obra foram utilizadas 8 caixas de concreto e ferro, com um metro cúbico cada, as quais ainda possibilitarão a construção de mais um andar ao nível da rua.

 

No salão de adestramento pode se ter uma noção do bom nível da obra. No vão central do salão, não existe nenhuma coluna, para facilitar a atividades. As vigas foram todas fundidas no local, tudo com mão de obra dos próprios pais.

À frente desse trabalho dando toda a orientação estava o engenheiro Rodrigo, que também como todos, cavou buracos, carregou terra, misturou cimento e fez formas de concreto. Esse trabalho exigiu muito de todos, provocando até algumas questões de relacionamento, pois é claro, alguns trabalharam mais que outros. Mas, ao final de 4 anos de trabalho, estavam prontas para ser usadas:
a) no piso ALCATÉIA, um salão
sem acabamento ou divisões internas;
b) no piso do GRAMADO, uma cozinha, uma salinha para diretoria e um salão usada como área coberta.

DEMOLINDO O BARRACÃO

Por volta de 1992, na presidência do Eluene Nery, o famoso barracão da Alcatéia, já com mais de 3 décadas servindo ao Escotismo foi demolido. A Alcatéia passou para a sala da chefia e Diretoria. Foi nessa oportunidade que o corredor e parte dos banheiros foram suprimidos para aumentar a sala e foi remodelada a constução dos cantos de Patrulhas.

MELHORANDO OS CANTOS DE PATRULHAS

Ainda na gestão do Elune, em 1992, constatou-se que o salão dos escoteiros estava em más condições, o telhado quase 30 anos necessitava ser trocado, junto com todo o madeirame. Foi questionado na época se não seria melhor continuar a construção da parte da frente do terreno, construindo-se ao nível da rua. Após pesquisa, os escoteiros, escoteiras, seniores e guias escoteiras da época decidiram que deveria ser reformada a construção dos fundos, para que os cantos de Patrulha fossem mantidos no local onde tradicionalmente sempre existiram.

Então, desmontaram-se os cantos de Patrulha, foram instaladas colunas e vigas de concreto, para amparar um novo telhado. Toda a parte final do terreno, numa área de 11 m pelos 10 m da largura do terreno foi coberta. No telhado, existe um pequeno detalhe para facilitar a ventilação.

Nessa oportunidade, foi demolido o famoso barracão, e a Alcatéia mudou-se para a antiga sala de chefia e diretoria. Nessa época também, todo o local atrás do pinheiro foi nivelado, ganhando-se mais um área coberta, diante do salão dos cantos de Patrulha e da então sala da Alcatéia.

Novos cantos de Patrulha foram construídos, pelo Sr. ______, tio do Chefe Júlio Morassi. Eram ao todo 12 cantos de Patrulha:

  • 5 no primeiro nível, para 3 Patrulhas de Escoteiros, 2 de Escoteiras e uma Sala de Corte de Honra, que recebeu a denominação de Sala Vitor Mayer, em homenagem ao grande "cacique" da Guaianazes (1960 à 1963);
  • e 7 no mezanino, para 3 Patrulhas Seniores, 3 de Guias e uma sala para os Pioneiros.

MELHORANDO O SALÃO DE ADESTRAMENTO

O salão de adestramento localizado no pé da escada de entrada foi todo rebocado e pintado na gestão do Chefe Odair Morassi, no ano de 1995.

Nessa oportunidade também foi denominado oficialmente como salão de adestramento Carlos Alberto Carneiro Teixeira, em homenagem ao chefe Carlos, nosso chefe de Grupo de 1982 à 1985 e depois Comissário Distrital e Regional.

O LOCAL DEFINITIVO PARA ALCATÉIA

Na gestão do Chefe Galera, em 1998, foi feita uma grande adequação do salão Chefe Carlos Alberto, que recebeu janelas, piso de ardósia, porta de entrada e ao seu lado uma grande janela, para a sala ser observada sem atrapalhar a reunião.

Assim, foi possível a transferência da Alcatéia para o salão, com todo conforto e adequação que aquela seção merece.

O canto da lateral direita da Alcatéia foi dividido para dar espaço para uma sala de diretoria, que também dá acesso à uma pequena varanda com floreira, muito útil para jardinagem e aos treinamentos com cordas. A antiga sala da Diretoria passou para a chefia.

A REFORMA DO CAMPO DE JOGOS

Ainda na gestão do Chefe Galera, em 1997 foi realizado o nivelamento do piso do gramado, construíndo-se um muro de arrimo com um parapeito de madeira, nas proximidades do pinheiro. Foram necessários 3 caminhões de terra para a obra.

Na gestão seguinte, da chefe Olindina, em 2000, o campo recebeu o plantio de grama e também aumento dos muros e novos alambrados.

MELHORANDO A COZINHA E SALA DE CHEFIA

Ainda na gestão da chefe Olindina, em 2001 foram reformados o reboco e piso da sala de chefia, que ganhou nova janela e porta. A cozinha também recebeu novos pisos e azulejos, e prateleiras. A área coberta diante da cozinha ganhou uma grande pia encostado na lateral esquerda do terreno e a área coberta diante do salão dos cantos de Patrulha ganhou grandes armários para a Tropa Escoteira, Tropa Sênior, Pioneiros e Diretoria. Em 2003 foi instalada uma escada em caracol para acesso à sala dos Pioneiros.

MELHORANDO A APARÊNCIA E SEGURANÇA

Na gestão do chefe Paulo Cabello, em 2003 houve melhoria na jardinagem e no gramado, pintura das áreas com cores de cada um dos ramos.