Hino Estadual SP

Hino do Estado na www.lisbrasil.com. Os hinos estaduais tem pouca divulgação, o que tornou esta etapa do ramo Sênior difícil de ser atendida

O item "b" da etapa de Cidadania (2.3 de Estágio Probatório) das etapas de classe solicita que o Sênior saiba cantar o hino do seu estado.

Para você aprender o hino do seu estado, você pode procurar numa biblioteca especializada em livros jurídicos (na Assembléia Legislativa Estadual, na Câmaras Municipal ou na Prefeitura do Município),a lei que instituiu os símbolos do Estado (Hino, Selo e Bandeira).
Existem em alguns estados CD-ROM com a Legislação Estadual e os índices necessários.

Outra fonte de pesquisa pode ser a Banda da cidade ou do Estado, geralmente as bandas militares treinam todos os hinos importantes do local.

O HINO DO ESTADO DE SÃO PAULO É FORNECIDO ABAIXO, ESTAMOS PESQUISANDO A MÚSICA PARA AQUI COLOCAR. (se você te a gravação ou informações de outros estados contate-nos [email protected] )

Lei nº 337, de 10 de julho de 1974

Revoga o artigo 3º da Lei nº 9.854, de 2 de outubro de 1967,
e institui, como letra do Hino Oficial do Estado de São Paulo
o poema " Hino dos Bandeirantes"

O Governador do Estado de São Paulo faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º É revogado o artigo 3º da Lei 9.854, de 2 de outubro de 1967, que dispõe sobre a instituição  do Hino Oficial do Estado de São Paulo.

Art. 2º Fica estabelecida como letra do Hino Oficial do Estado de São Paulo o poema "Hino dos Bandeirantes", da lavra do Dr. Guilherme de Almeida, nos termos da cessão de direitos autorais, feita ao Governo do Estado de São Paulo, por dona Belkiss Barrozo de Almeida, na qualidade de viúva e única herdeira do "Príncipe dos Poetas".

Art. 3º É instituída, como Hino Oficial do Estado de São Paulo, a seguinte letra:

HINO DOS BANDEIRANTES
Guilherme de Almeida

Paulista, pára um só instante
dos teus quatro séculos ante
a tua terra sem fronteiras,
o teu São Paulo das "bandeiras"!

Deixai atrás o presente:
Olha o passado à frente!
Vem com Martim Afonso a São Vicente!
Galga a Serra do Mar! Além, lá no alto,

Bartira sonha sossegadamente
na sua rede virgem do Planalto.
Espreita-a entre a folhagem de esmeralda:
beija-lhe a Cruz de Estrelas da grinalda!

Agora, escuta! Ai vem, moendo o cascalho,
botas-de-nove-léguas, João Ramalho.
Serra-acima, dos baixos da restinga,
vem subido a roupeta
de Nóbrega e de Anchieta

Contempla os Campos de Piratininga!
Este é o Colégio. Adiante está o sertão.
Vai! Segue a "entrada"! Enfrenta! Avança! Investe!

Norte-Sul-Este-Oeste,
em "bandeira" ou "monção",
doma os índios bravios;
rompe a selva, abre minas, vara rios;
no leito da jazida
acorda a pedraria adormecida;
retorce os braços rijos
e tira o ouro dos seus esconderijos!

Bateia, escorre a ganga,
lavra, planta, povoa.
Depois volta à garoa!
e adivinha através dessa cortina,
na tardinha enfeitada de miçanga,
a Sagrada Colina
ao Grito do Ipiranga!

Entreabre agora os véus!
Do cafezal, Senhor dos Horizontes,
verás fluir por plainos, vales, montes,
usinas, gares, silos, cais, arranha-céus!