SOBRE O HINO:
Este nao é o hino oficial da Força Expedicionária Brasileira (FEB).
Dizem que existe um, mas ele foi relegado ao esquecimento.
Você vai entender o poquê, depois de ler a letra desta canção.
SOBRE ESTA CANÇÃO: Canção do Expedicionário é o título de uma música composta por Spartaco Rossi com letra de Guilherme de Almeida.
Foi originalmente interpretada pelo cantor Francisco Alves, e se tornou mais conhecida que o próprio hino oficial da Força Expedicionária Brasileira (FEB).
O poema de Almeida foi lançado em 8 de setembro de 1944, executado pela Orquestra Odeon (da gravadora) sob regência do maestro Fon-Fon.
Foi vencedora um um concurso feito por um jornal, tornou-se um dos maiores sucessos no ano de 1944.
Corrigimos este item, com base nas informações do Amauri Messias, que foi Sênior, Pioneiro e Escotista lá no GE Guaianazes, feitas numa publicação do Facebook, onde você encontra um vídeo com uma visão bem romanceada para esta Canção..
Grato, gratíssimo Amauri.
Acesse um outro vídeo emocionante com a letra e música desta Canção.
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Você sabe de onde eu venho ?
Venho do morro, do Engenho,
das selvas, dos cafezais,
da boa terra do coco,
da choupana onde um é pouco,
dois é bom, três é demais,
Venho das praias sedosas,
das montanhas alterosas,
dos pampas, do seringal,
das margens crespas dos rios,
dos verdes mares bravios
da minha terra natal.
Por mais terras que eu percorra,
não permita Deus que eu morra
sem que volte para lá;
sem que leve por divisa
esse "V" que simboliza
a vitória que virá:
Nossa vitória final,
que é a mira do meu fuzil,
a ração do meu bornal,
a água do meu cantil,
as asas do meu ideal,
a glória do meu Brasil.
Eu venho da minha terra,
da casa branca da serra
e do luar do meu sertão;
venho da minha Maria
cujo nome principia
na palma da minha mão,
bBraços mornos de Moema,
lábios de mel de Iracema
estendidos para mim.
Ó minha terra querida
da Senhora Aparecida
e do Senhor do Bonfim!
Por mais terras que eu percorra,
não permita Deus que eu morra
sem que volte para lá;
sem que leve por divisa
esse "V" que simboliza
a vitória que virá:
Nossa vitória final,
que é a mira do meu fuzil,
a ração do meu bornal,
a água do meu cantil,
as asas do meu ideal,
a glória do meu Brasil.
Você sabe de onde eu venho ?
é de uma Pátria que eu tenho
no bôjo do meu violão;
que de viver em meu peito
foi até tomando jeito
de um enorme coração.
Deixei lá atrás meu terreno,
meu limão, meu limoeiro,
meu pé de jacarandá,
minha casa pequenina
lá no alto da colina,
onde canta o sabiá.
Por mais terras que eu percorra,
não permita Deus que eu morra
sem que volte para lá;
sem que leve por divisa
esse "V" que simboliza
a vitória que virá:
Nossa vitória final,
que é a mira do meu fuzil,
a ração do meu bornal,
a água do meu cantil,
as asas do meu ideal,
a glória do meu Brasil.
Venho do além desse monte
que ainda azula o horizonte,
onde o nosso amor nasceu;
do rancho que tinha ao lado
um coqueiro que, coitado,
de saudade já morreu.
Venho do verde mais belo,
do mais dourado amarelo,
do azul mais cheio de luz,
cheio de estrelas prateadas
que se ajoelham deslumbradas,
fazendo o sinal da Cruz !
Por mais terras que eu percorra,
não permita Deus que eu morra
sem que volte para lá;
sem que leve por divisa
esse "V" que simboliza
a vitória que virá:
Nossa vitória final,
que é a mira do meu fuzil,
a ração do meu bornal,
a água do meu cantil,
as asas do meu ideal,
a glória do meu Brasil.
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