Última carta de B-P. à Lady Olave

Última Carta de BP à sua esposa Olave

Querida Dindo

Não sei se minha debilidade crescente e inexplicável das últimas semanas significa princípio do fim para mim, porém se é assim não me importa pessoalmente, é só uma coisa natural. Está chegando o momento de ir-me dessa vida.

Eu tive uma vida extraordinariamente feliz, muito especialmente durante estes últimos vinte e sete anos, que foram gloriosos e afortunados para mim. Não acho que tenha desperdiçado muito do meu tempo enquanto vivi. É bom pensar que apesar de meu militarismo aumentado, nossos esforços pelos rapazes e meninas tem tido êxito, além do que o esperado.

É bom sentir que nossos filhos estão todos casados, felizes e estabelecidos na vida. O mundo tem sido muito bom comigo e de algum modo lamento deixá-lo com tudo o que tem de interessante, porém está chegado ao ponto em que não posso ser mais útil que como observador, assim, é correto que me vá. Porém o que vale mais para mim que todo o mundo, é você, meu amor.

O fato de ter que deixá-la é a dor que me deixa obcecado – não só por mim mesmo, senão especialmente devido a que significará uma terrível tristeza em sua própria vida. Uma coisa que me tranqüiliza é que você é tão razoável que o verá em sua justa proporção como uma coisa natural que tem que acontecer, e enfrentarás o teste com coragem durante um curto período, até que o tempo cure essa ferida.

Agrada-me pensar que tens a melhor maneira de consolar-te ante a ti, na forma de trabalhar bastante com as Bandeirantes. Também tens o grande amor de seus filhos e suas filhas, que te ajudará.

Sua pena será o único remorso que terei ao morrer, se soubesse que não te deixes ficar triste em demasia, morreria tranqüilo,

Meu D. Seu Bin. (Baden-Powell)

 

assinaturabp

 


A carta acima é uma tradução livre feita por Paulo Cabello do texto em espanhol no site http://www.geaimores.org.br, o qual reproduzimos abaixo.

Última Carta de BP à sua esposa Olave

Querida Dindo

No sé si mi debilidad creciente e inexplicable de las últimas semanas significa el principio del fin para mí, pero si es así no me importa personalmente -es sólo una cosa natural. Ha llegado el momento de irme de esta vida.

He tenido una vida extraordinariamente feliz, muy especialmente durante estos últimos veintisiete años, que los has hecho gloriosos y afortunados para mí. No creo que he desperdiciado mucho de mi tiempo mientras viví. Es bueno pensar que además de mi acendrado militarismo, nuestros esfuerzos por los muchachos y las niñas han tenido éxito más allá de lo esperado.

Es bueno sentir que nuestros hijos están todos casados, felices y establecidos en la de vida. El mundo ha sido muy bueno conmigo y de algún modo lamento dejarlo con todo lo que tiene de interesante, pero ha llegado al punto en que no puedo ser más útil que como observador, así que es correcto que me vaya. Pero lo que es más para mi que todo el mundo, eres tú, mi amor.

El hecho de tener que dejarte es el dolor que más me obsesiona -no sólo por mi mismo, sino especialmente debido a que significará un terrible quebranto en tu propia vida. Una cosa que me tranquiliza es que tú eres tan razonable que lo verás en su justa proposrción, como una cosa natural que tiene que suceder, y te enfrentarás a la prueba con valentía durante un corto trecho, hasta que el tiempo sane la herida.

Me agrada pensar que tienes la mejor manera de consolarte ante ti, en forma de trabajar bastante con las Guías. También tienes el gran amor de tus hijos y sus hijos, que te ayudará.

Tu pena será el único remordimiento que tendré al morir; si supiera que no te dejas llevar demasiado por la tristeza, moriría tranquilo,

mi D. Tu Bin. (Baden-Powell)
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:] Página criada em 06/07/2011 e alterada em 07/01/2019 e 05/12/2019.